sexta-feira, 14 de junho de 2013

REENCONTRANDO LAURIE ANDERSON, OU OBRIGADO VEJA!


Esse é um resgate que fico devendo à revista Veja. O motivo, uma matéria altamente tendenciosa feita pela revista quando da vinda da artista multimídia Laurie Anderson ao Brasil para uma exposição de seu trabalho em artes plásticas. O comentário, que não lembrarei na integra dizia algo do tipo “ter gostado dos discos da Laurie Anderson nos anos 80 é como ter sido esquerdista na juventude: algo que qualquer pessoa de bom senso busca esquecer na idade adulta”. Motivo mais que suficiente para procurar nos sebos os vinis da inquieta e inovadora artista que impressionou os anos 80 com seus irreverentes e shows multimídias impregnados de nonsense... Valeu Veja! rsrsrsr


ULTRAVOX, FUTURISMO OITENTISTA E AS IDÉIAS DE PERMANÊNCIA E OBSOLESCÊNCIA NA ARTE (OU QUASE...)


Dialogando no face com um amigo que comentava como certos sons nos anos 80 soavam inovadores e até futuristas e como hoje é perceptível o quanto os mesmos eram tributários dos anos 70 me veio o seguinte comentário que me ocorreu repostar aqui:

E cada vez menos eu acredito nas grandes rupturas estéticas. Os anos 70 são filhos dos 60 e os 80 brincam com quase todas as décadas do século XX. Bem-vindo à tal pós-modernidade, seja lá o que ela for rssr. Aliás a new wave e o pós-punk nascem dos 70 mesmo: Kraftwerk, Bowie, Kraunt Rock, música jamaicana, black music, são só algumas das influências mais assumidas, mas muita banda da vertente mais pop da new wave devia até ao hard rock. Mas que havia um sabor de "novo" e futurismo em tudo isso, que hoje soa deliciosamente datado, havia, rsrs. Mas como eu tenho defendido, na minha visão atual, toda arte é datada, já que ela carrega a marca do tempo que a produziu. Nossos gostos ou preconceitos contemporâneos é que fazem com que alguns sons pareçam menos datados porque parecem mais com a identidade que julgamos ter hoje (ou vestir hoje?). "Narciso acha feio o que não é espelho". Amanhã, a contemporaneidade muda de roupa e passamos a julgar algo que hoje julgamos "atemporal" como "datado" e algo que julgavamos datado passa a ser atemporal, ou "da hora" rsrs. A arte é filha do tempo com a eternidade, mas nós somos irremediavelmente do tempo, precários, identidades fluidas, por vezes descatáveis... Ou não... rsrsrsrs...
NO LINK, a banda que motivou o debate, Ultravox, uma cruza entre influências de Kraftwerk, Bowie, punk e new wave, fruto da virada dos 70 para 80.
Um dos principais grupos ingleses do movimento que incorporou a música eletrônica ao rock no início dos anos 80. Unindo a energia punk/new wave ao minimalismo eletrônico, e a passagens instrumentais ricas e vocalizações épicas, soa hoje como um curioso elo perdido que merece uma audição mais atenta.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

MAKELY KA TRAZ SEU “CAVALO MOTOR” A JF NESSA QUINTA, NO SOBRADO CULTURAL


Um dos principais compositores e ativistas da música popular contemporânea de Belo Horizonte, Makely Ka, se apresenta nessa quinta, dia 26 de janeiro, em Juiz de Fora, no Sobrado Cultural. Makely apresenta ao público juizforano o show de sua turnê “Cavalo Motor” que divulga seu segundo CD solo.  

Um dos artistas mais atuantes da cena atual da capital mineira, Makely se destaca, por uma estética inquieta e crítica, que se afina com seu engajamento político em ações ligadas ao cooperativismo, à economia criativa, à auto-gestão e à contra-indústria.

O artista volta no novo trabalho com sua poética ainda mais afiada, em canções que primam pela inteligência e inventividade das letras e que unem formas musicais e métricas tradicionais populares com a modernidade da MPB contemporânea.

Makely conta já em sua trajetória com um álbum duplo coletivo que apresentou alguns nomes da nova cena belorizontina, o CD “Outra Cidade” de 2003, em 2006 lançou em parceria com a cantora Maísa Moura o CD Danaide, e em 2007, lançou seu primeiro disco solo, chamado “Autófago”.

O novo trabalho, “Cavalo Motor” ainda em fase de produção e que deverá ser lançado no segundo semestre de 2012 é um trabalho de pesquisa de linguagem poético-musical no qual Makely propõe a elaboração de suas referências a partir da idéia-conceito de uma máquina rítmico-poética que seja capaz de encadear timbres eletro-acústicos com a pulsação cardiovascular e os sinais elétricos do sistema nervoso.

Na sua máquina orgânico-sintética, o artista elabora suas influências mesclando elementos da tradição popular e oral do Nordeste com elementos da escola harmônica mineira. Nascido no Piauí e criado no interior de Minas Gerais, o artista trabalha a simbiose entre as diferentes culturas, condensadas na imagem poético-geográfica de um sertão-cerrado.

Acompanhado de seus violões e uma pegada vigorosa, mesclando sua verve crítica com muito humor e despojamento, o artista vai fazer um show solo com participação de convidados em cada cidade. O show de Makely Ka em Juiz de Fora acontece nessa quinta-feira no Sobrado Cultural, às 20 H.

RESERVAS e outras informações pelo telefone: (32) 3213-0753
O Sobrado fica na rua pedro Botti número 11, Alto dos Passos, próximo ao Shopping Alameda.

Para conferir: http://www.myspace.com/makelyka

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

”Deus e o Diabo no Liquidificador”: tropicalismo,contemporaneirdade e irreverência do "Cérebro Eletrônico"



Em seu mais recente trabalho “Deus e o Diabo no Liquidificador”, a banda “Cérebro Eletrônico” confirma sua veia criativa e a capacidade de filtrar influências setentistas e contemporâneas numa roupagem que (aproveitando o mote de seu disco anterior) vai além da simples aparência de modernidade.

Pop tropicalista psicodélico sempre inusitado, contemporâneo, aberto a novas experiências por um universo de sexo drogas, rock’n’roll e nonsense. Repleto de boas referências,o grupo devolve em originalidade, sensibilidade contemporânea e humor afiado seu preciso exercício antropofágico.

“Decência” é candidata fácil a ser um dos hits alternativos do momento com sua irreverência refinada, que passa longe dos clichês, mas tem a manha de manter-se pop. Bons achados perpassam as bem sacadas letras como a “máxima”: “Deus é mais, o diabo é menos, o homem é mais ou menos”, em “Os Dados estão lançados”, que fala de sexo, bissexualidade e ménage, com uma naturalidade e leveza contemporânea, e conclui sem dramas, que "Freud está morto" e “o inferno está cheio de divãs”.

Momentos de lirismo romântico também têm lugar, mas passam bem longe da indigência poética que freqüenta as paradas brasileiras em profusão. A ironia e o cinismo substituem a dor de corno como em “Desquite”: “A casa caiu/Ou me mudo/Ou me caso/Ou me acabo em álcool/Algo que faça sentido/Algo que me traga alívio/Estou tão sóbrio e só/Meu mundo acabou/Ou me mato/Ou me trato/Ou me acabo em álcool/Algo que faça sentido/Algo que me traga alívio/Estou tão sóbrio e só/Estou tão sóbrio e só/Estou tão sóbrio e só/Estou tão só/Com você por perto/Ou me calo/Ou te bato/Ou me acabo em álcool/Algo que faça sentido/Algo que me traga alívio/Estou tão sóbrio e só/A casa caiu//Ou me mudo/Ou me caso/Ou me acabo em álcoo”.

Ou pulam direto para a revanche como em "você me deu o fora/agora eu vou a forra/ e vou sair/ vou me jogar/ no iê iê iê/ no bafafa/ no mulherio/ não vou voltar (...) em tom gozador, esculhambado e carnavalesco com uma rítmica brazuka impagável.

A produção de Alfredo Bello (DJ Tudo) e Fernando Maranho, acerta a mão e permite que o grupo seja pop na medida certa, sem perder a veia alternativa e experimental. “Deus e o Diabo no Liquidificador” conta com participações especiais de Helio Flanders (Vanguart), Tulipa Ruiz, Leo Cavalcanti, Carlos Zimbher, Gustavo Galo (Trupe Chá de Boldo), Dudu Tsuda (teclado), Guilherme Calzavara (trompete), Maurício Fleury (teclado), Isidoro Cobra (voz), Alfredo Bello (moog e voz), Ana Elisa Colomar (violoncelo), Cíntia Zanco (violino) e Marcelo Monteiro (sax e flauta).

”Deus e o Diabo no Liquidificador” tem tudo para dar sequência à trajetória de “Pareço Moderno”, elogiado segundo álbum, que rendeu ao grupo indicações a prêmios, participações em grandes festivais ao lado de atrações internacionais e o reconhecimento entre os melhores lançamentos musicais do ano (2008) pela imprensa especializada.


Para ouvir:
http://www.myspace.com/cerebroeletronico

“QUARTO SENSORIAL”: POWER TRIO GAÚCHO GARANTE BOAS VIAGENS INSTRUMENTAIS EM SEU 1º EP


Bons ventos de renovação voltam a vir do Sul na área da música instrumental. Depois da boa surpresa que foi a pisada do Pata de Elefante no rock brasileiro, Porto Alegre volta a contribuir com mais um Power trio de responsa: “Quarto Sensorial” é nome do grupo formado por Bruno Vargas no baixo, Martin Estevez na bateria e percussão e Carlos Ferreira nas guitarras, violões e soundscapes. Como justificam os integrantes, “o nome do grupo se refere a um lugar onde todos os sentidos se convertem em música”. E o resultado é música da boa!

Com a proposta de manter sua sonoriadade aberta à experimentação o grupo alia com competência, criatividade e inventividade, influências que vão do jazz/fusion latino ao post-rock, passando pelo rock progressivo e pela música minimalista.
E esse "laboratório sonoro" garante boas viagens, com um virtuosismo dosado, sem riscos de "bad trips” megalomaniacas.

Vale destacar ainda, os momentos de exploração do universo rítmico brasileiro e afroamericano como em “Candombaião” que traz saudáveis ecos de misturas instrumentais pós-tropicalistas dos anos 70. A psicodelia progressiva também marca presença na bela “Crisálida”, com seus bem justificados 10:02 minutos de paisagem sonora a serem percorridos com prazer.

Para ouvir:
http://www.myspace.com/4tosensorial

Para baixar:
http://www.4shared.com/file/120338394/51d252b6/Quarto_Sensorial_-_EP__2009__-_320_kbps.html

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

CD "AMANHÃ" COMPLETA TRILOGIA DE ESTÚDIO DE SÁ, RODRIX E GUARABYRA COM INÉDITAS EM GRANDE ESTILO



Uma ótima dica de trilha sonora para as viagens pelas estradas do Brasil é o belo disco “Amanhã” do trio Sá, Rodrix e Guarabyra. O álbum completa a trilogia dos trabalhos de estúdio do grupo, que surgiu nos anos 70 e se consolidou como um dos mais importantes do período, sendo considerado o criador do gênero rock rural, que uniu elementos do folk rock, do blues, do e do psicodelismo à musicalidade e às temáticas e paisagens rurais brasileiras.Apesar de gravado em 2008, esse último registro do grupo teve seu lançamento adiado até o primeiro semestre de 2010, em função da morte do cantor, compositor e instrumentista Zé Rodrix, no ano passado.

Depois de produzir dois álbuns antológicos - “Presente, passado e futuro” de 1972, e “Terra”, de 1973, o grupo se separou, com Zé Rodrix partindo para uma bem sucedida carreira solo, e mais tarde se dedicando à publicidade, enquanto Sá e Guarabyra mantiveram a parceria como dupla. O reencontro do trio só se deu em 2001 para um show no Rock in Rio III e que acabou representando a volta do projeto e resultou em um ótimo CD ao vivo, numa série de shows e nesse terceiro álbum de estúdio.

Reunindo só canções inéditas, o resultado tem tudo para agradar os fãs do grupo e da boa música brasileira, trazendo de volta os ótimos arranjos vocais e instrumentais, letras afiadas, muitas vezes com um teor crítico e boas doses de ironia, outras com um lirismo romântico bem dosado. Um disco digno de ser colocado ao lado das melhores produções dos três artistas.

Destacam-se faixas como o “Dia do Rio”, que remete ao melhor estilo ecológico rural das produções setentistas do grupo; o "blues-rural" viajante "Sonho triste em Copacabana", a apocalíptica, bem humorada e surpreendentemente leve “Novo Rio”; a força pop com tons roqueiros de "Caminho de São Tomé"; assim como a bela balada "Nós nos amaremos", e a tocante “Amanhã”, que dá título ao disco.

Mas independente dos destaques, a totalidade de álbum mostra que 35 anos depois de sua estréia em disco, o grupo conseguiu reencontrar sua força criativa e fechar em grande estilo uma inspirada trajetória que promete ter sua seqüência através do trabalho da dupla Sá e Guarabyra. É também um belo tributo a Rodrix, artista que deu uma contribuição e tanto à música brasileira, seja no trio, seja em sua carreira solo, que produziu clássicos como “Casa no Campo”, ou em outros projetos fundamentais, como os grupos Som Imaginário e Joelho de Porco.


Para conferir (e depois adquirir) segue abaixo o link do blog “Um que tenha”.
http://umquetenha.org/uqt/?cat=294

PROJETO RITMO ARTE E MANIFESTO E CULTURAL BAR APRESENTAM BNEGÃO E OS SELETORES DE FREQUÊNCIA




Mantendo a sua inquieta postura de trazer sempre o melhor para sua noite, o Cultural Bar traz nessa quinta (05/08/2010) ao seu palco o aclamado rapper BNegão. A mistura explosiva de Hip-Hop, Ragga, Dub, Jazz, Samba, Soul, Funk Carioca e Rock promovida pelo rapper BNegão e sua banda, os Seletores de Frequência, vem causando bastante impacto no Brasil e no exterior, atraindo um número cada vez maior de ouvintes pelo planeta. Agora é a vez de Juiz de Fora experimentar a pressão do ex-rapper do Planet Hemp.
O grupo já percorreu as principais capitais do país e da Europa, lotando shows em algumas das principais casas de espetáculo.

Influências: James Brown, J.T. Meirelles, Public Enemy, Tom Zé, Lee Perry, Jorge Ben, Nelson Cavaquinho, Miles Davis, Tim Maia, Bad Brains, Horace Andy, John Coltrane, Nação Zumbi, King Tubby, Mano Negra, Volt Mix, Beastie Boys, Tony Allen, Sizzla, Capleton...


Um pouco de história
BNegão é carioca da gema. Durante dez anos, integrou o grupo Planet Hemp, ao lado do músico Marcelo D2, atuando no cenário musical brasileiro como letrista e compositor. Logo no seu primeiro trabalho solo 'Enxugando Gelo' (2003), o rapper já inovou: distribuiu o disco em bancas de jornal do Rio de Janeiro e liberou suas músicas para download na internet. Sua luta tem dado bons resultados, já que ele vem divulgando pelos quatro cantos os conceitos de Cultura Livre, de sua generosidade intelectual e publicação aberta.

O álbum foi considerado pela crítica musical de vários veículos (como a Folha de São Paulo, entre outros) como um dos melhores e principais lançamentos do ano de 2003, conquistando o Prêmio Dynamite - o maior prêmio independente do Brasil, na categoria melhor disco de Rap / Black Music daquele ano.

Em 2004, BNegão conquistou o prêmio "Orilaxé" como "Melhor Cantor de Black Music", após uma grande votação promovida pela ONG Afro-Reggae. Na França, foi eleito pelo jornalista Daniel Brown como um dos cinco melhores discos de 2004, em todo o mundo, numa votação realizada pela Radio France International (R.F.I.). Atualmente a banda se prepara para lançar seu novo e aguardado disco, previsto para o segundo semestre de 2009.

A banda foi a pioneira no Brasil à disponibilizar um CD comercial para download gratuito, em dezembro de 2003, um mês após o lançamento do CD "Físico". Desde então, BNegão participa de eventos ligados à Cultura Livre, como o Fórum Social Mundial, o Encontro de Conhecimentos Livres, o Submidialogia e o Fórum Internacional de Software Livre, divulgando sua iniciativa e atitude em se posicionar frente aos grandes monopólios e os modelos coorporativos do mercado fonográfico, mantendo-se na linha independente da música brasileira.

Carreira
Iniciou sua atividade musical ainda no colégio onde estudou, criando a banda "Perfeição Nenhuma Small Band e Engenharia de Som Ltda", cujo som misturava influências punk e eletrônica.

Migrou em seguida para a banda Juliete, onde tocou com músicos como Marcelo Vig, Bruno Migliari e Jr Tostoi, cujo som era colorido de soul, rock e hip hop. Chamou a atenção do underground carioca com canções fortes e reflexivas.

Tocou também com a banda niteroiense "Missed in Action". Paralelamente, fundou a banda The Funk Fuckers, cujo show de estréia foi num Circo Voador lotado.

Mais uma vez acumulando funções, substituiu o rapper Skunk - fundador do Planet Hemp - em diversos shows. Quando este faleceu, deixou o "Missed in action" e ingressou definitivamente na banda na ocasião do disco "Usuário".

Tornou-se conhecido como vocalista da banda de rap brasileira Planet Hemp. Dividiu por anos o palco com o também vocalista Marcelo D2, junto ao baterista Bacalhau (que depois foi substituído por Pedrinho), o guitarrista Rafael e o baixista Formigão.

Além de cantar, BNegão atuou como letrista da banda. BNegão teve idas e vindas no Planet Hemp, intercalando com seu trabalho paralelo como líder da banda The Funk Funkers.

Ele saiu em definitivo do Planet Hemp em 2001 para dar início a seu novo projeto, BNegão & Seletores de Freqüência, dessa vez misturando rap, hardcore, dub e funk, com letras repletas de crítica social.

Lançou em 2003 o CD Enxugando o Gelo. O álbum foi liberado pelo próprio BNegão para ser baixado via internet, através do site da banda, tornando-se um dos primeiros artistas brasileiros a abraçar os conceito de Copyleft e Creative Commons. As faixas "Nova Visão", "Enxugando Gelo" e a conhecida "A Verdadeira Dança do Patinho" fazem críticas ao governo brasileiro. BNegão também ganhou o prêmio Orilaxé de melhor vocalista de canção negra, concedido pela ONG carioca Grupo Cultural Afro-Reggae.

Atualmente, BNegão faz parte do Turbo Trio, junto com Tejo Damasceno e Alexandre Basa. O grupo apareceu no programa Manos e Minas da TV Cultura em 2009.

BNegão & Seletores de Freqüência

Membros da Banda

BNegão: voz, guitarra
Pedro Selector: trompete, voz
Fabio Kalunga: baixo
Fabiano Moreno: guitarra
Robson Vintage: bateria
Paulão King: vocal

VINIL É ARTE

DJs do vinil balançam o Cultural com as melhores décadas da música

Os discotecários da velha e boa bolacha de vinil vão mostrar porque se encaixam perfeitamente na proposta do bar: diversão inteligente e energética. O grupo é um coletivo de pesquisa musical, formado por 4 discotecários, Formiga, Niggas, Pedro e Tuta, que se dedicam à formar uma vasta e diversificada coleção de música brasileira e estrangeira, principalmente a que foi lançada nas décadas de 50, 60 e 70, exclusivamente prensadas em vinil.
O Vinil é Arte leva sua pesquisa ao público discotecando em festas, eventos e festivais, apresentando uma seleção que é de fato “o fino do vinil”, pra quem tem os ouvidos atentos à boa música. Apresentam raridades de grandes nomes da música, além de clássicos em versões inusitadas, num convite ao balanço, do samba ao jazz, do groove ao grito da cuíca, num show completo para ver e ouvir.
Membros da Banda
Pedro Paiva – Discotecagem

SILVA SOUL

Impossível ficar parado com seu repertório dançante e pulsante!

Talvez seja essa a definição melhor para o efeito sentido nas pessoas presentes a um show do Silva Soul. Sob a insígnia do movimento negro americano, o gingado funk e a reverência ao samba, desce ao palco do Cultural o “Silva Soul”, com seu repertório dançante e pulsante, sua levada de batida excêntrica que tem conquistado o sucesso por onde se apresenta.
Depois da apresentação do ex-rapper do Planet Hemp, BNegão, a festa não para e não diminui o gás: é a vez da soul music calcada nos anos 70, a época mais influente deste tipo de música. É a vez do Silva!!
Em Juiz de Fora SILVA SOUL, está presente no calendário de praticamente todas as casas noturnas da cidade e em projetos consagrados como Terças Musicais do Pró-música e Nossa Música no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas. No Parque de Exposições dividiu o palco com Gabriel, O Pensador e Marcelo D2. Em 2005, flertou com os mineiros do Berimbrow – um dos principais nomes da nova geração black brasileira – e ainda tocou ao lado do mestre da soul music Gerson King Combo e dos cariocas do Super Groove.

Desde 2002 o balanço original do Silva rompe fronteiras. A cidade do Rio de Janeiro e diversas outras da zona da mata mineira já experimentaram o gingado Soul e aprovaram. Em seis anos de carreira a banda fez dançar platéias enormes, conquistou o apoio da critica e imprensa locais, concebeu o projeto “Tim Racional” – um show em homenagem a Tim Maia que teve maravilhosa adesão de público, com lotação esgotada em todas as apresentações – atuou como banda de apoio do cantor Charles Maia – principal cover de Tim Maia do país, que já fez participações nos programas Por Toda Minha Vida e Domingão do Faustão, ambos da Rede Globo – tocou em dois dos principais redutos da soul music no Rio de Janeiro: o Club do Soul, em Bangu e na Soul Baby Soul, maior baile soul do Rio. E em Juiz de Fora, desde 2007, produz e comanda o “Baile do Silva”. O projeto idealizado e capitaneado pelo Silva Soul traz uma festa totalmente voltada para black music que além do Silva conta sempre com DJs e perfomances de dançarinos de black. Em suas edições o Baile trouxe para Juiz de Fora atrações do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Com o Baile, o Silva Soul vem firmando parcerias e já obteve o respeito e o aval da velha-guarda soul. Experiência e profissionalismo na bagagem, a banda “Silva Soul” entrou a primeira vez em estúdio e registrou toda a maturidade conquistada em quatro anos num CD Demo. “Na Função” faz jus ao seu DNA black music e traz músicas autorais com o coração na batida do soul, na santidade do samba, na inovação do pop até fundir-se no gingando inconfundível do funk. Em 2008 o grupo volta ao estúdio para preparar o disco "Baile do Silva" que traz mais composições inéditas, além de regravações de músicas consagradas nos shows. Trazendo para o disco toda energia apresentadas por Beto Grizendi (Guitarra e voz), Marcelo Castro (Baixo), Ângelo Goulart (Bateria) e Fábio Ramiro (Teclados) nos shows e é claro em todo Baile do Silva.

Membros da Banda
Beto Grizendi-guitarra/voz
Marcelo Castro-baixo
Ângelo Goulart-Bateria
Fábio Ramiro-teclado

Ingressos antecipado: TELIN - (32)8807-2742
Valor da entrada 1° LOTE: R$30,00 inteira e R$15,00 estudante
* A mudança dos valores acima pode acontecer sem prévio aviso.

23:00hs: Abertura da casa
23:30hs: Abertura com Vinil é Arte
01:30hs: B.Negão
03:30hs: Fechamento com a banda Silva Soul

Para conferir:
www.myspace.com/seletores
www.myspace.com/bandasilvasoul





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(32) 3231-3388

Cultural Produções:
(32) 3231-3388 / (32) 8852-4735 (de segunda a sexta de 9 às 19hs)

Cultural Bar:
(32) 3214-1289 / (32) 8835-1624 (de seg a sex de 13 às 19hs / sab e dom de 21 as 6hs)

Fonte: Cultural Bar